Economia

Fundos imobiliários continuarão isentos de impostos, diz relator

O governo, ao apresentar a versão inicial do texto, sugeriu a taxação de 15%, o que gerou reação negativa no Congresso

Deputado Celso Sabino é relator da segunda fase da reforma tributária na Câmara (Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/Divulgação)

Deputado Celso Sabino é relator da segunda fase da reforma tributária na Câmara (Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/Divulgação)

AA

Alessandra Azevedo

Publicado em 13 de julho de 2021 às 13h15.

Última atualização em 14 de julho de 2021 às 20h06.

O relator da reforma do Imposto de Renda na Câmara, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), anunciou nesta terça-feira que o parecer elaborado por ele mantém os fundos imobiliários isentos de tributação. Ele antecipou a informação no Twitter, antes de apresentar o texto na íntegra.

O governo, ao apresentar a versão inicial do texto, sugeriu a taxação de 15%, o que gerou reação negativa no Congresso. "Nosso substitutivo vai manter os FIIS desonerados", garantiu Sabino. Segundo ele, a compensação será feita em operações com ações de diferentes modalidades, por até três meses.

"Prejuízos compensando lucros", acrescentou o relator. Sabino apresenta o parecer em almoço com líderes partidários e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na Residência Oficial da Câmara dos Deputados.

São previstas mudanças na alíquota do IR de empresas, que o governo propôs cortar em 5 pontos percentuais, e a inclusão de alguma medida redução de subsídios. Os dividendos devem continuar sendo taxados, apesar de alguma resistência de parlamentares e setores da economia.

Acompanhe tudo sobre:EXAME-no-InstagramFundos-imobiliariosImpostosReforma tributária

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'