Economia

Força de trabalho britânica perde cidadãos da UE em meio à crise

Recente queda ocorre em meio à maior incerteza entre cidadãos da UE desde que o Reino Unido deixou o bloco neste ano

Pessoas de máscaras de proteção caminham pela Cowbridge Road East, em 12 de agosto de 2020, Cardiff, País de Gales.  (Matthew Horwood/Getty Images)

Pessoas de máscaras de proteção caminham pela Cowbridge Road East, em 12 de agosto de 2020, Cardiff, País de Gales. (Matthew Horwood/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 12 de agosto de 2020 às 14h49.

Última atualização em 12 de agosto de 2020 às 14h52.

O número de cidadãos da União Europeia que trabalham no Reino Unido caiu para o menor nível desde 2015 devido à crise do setor de hospitalidade.

O total de cidadãos da UE empregados caiu 284 mil no segundo trimestre, quando a pandemia de Covid-19 provocou a maior recessão no Reino Unido desde a crise financeira global, segundo dados do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) divulgados na terça-feira.

Desistência: o número de cidadãos da UE que trabalham no Reino Unido caiu para o menor desde 2015. *Emprego de cidadãos da UE (Bloomber/Divulgação)

Embora a recente queda tenha sido causada pelo coronavírus, ocorre em meio à maior incerteza entre cidadãos da UE desde que o Reino Unido deixou o bloco neste ano.

O período de transição que mantém a livre circulação de pessoas expira no fim de dezembro. Com o lento avanço das negociações sobre o acordo comercial, a economia britânica pode estar a caminho de outro choque.

Cidadãos da UE respondem por uma proporção maior da mão de obra no setor de serviços de alimentação e alojamento do Reino Unido do que qualquer outro segmento. O setor foi um dos mais afetados devido ao fechamento de empresas e restrições de viagens.

O segmento de hospitalidade registrou a maior queda de empregos, com quase 137 mil postos perdidos no período de três meses, disse o ONS.

Os empregos em hospedagem e alimentação foram os mais afetados pela crise

Os empregos em hospedagem e alimentação foram os mais afetados pela crise (Bloomberg/Divulgação)

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