Câmbio: o câmbio médio de 2016 permaneceu em R$ 3,43 - onde já estava um mês antes (Bruno Domingos/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de novembro de 2016 às 10h41.
Brasília - Fechado na última sexta-feira, 14, o Relatório de Mercado Focus mostrou mudança marginal na estimativa para o câmbio deste ano, sem captar ainda a pressão sobre a moeda e o esforço feito pelo Banco Central para conter a alta volatilidade decorrente da eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.
O documento divulgado pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,22 no encerramento de 2016, acima dos R$ 3,20 da projeção da semana anterior.
Um mês atrás, estava em R$ 3,25. O câmbio médio de 2016 permaneceu em R$ 3,43 - onde já estava um mês antes.
As projeções não captaram totalmente o movimento da última sexta-feira, quando o Banco Central precisou intervir com força no mercado para segurar a alta do dólar, que chegou a bater os R$ 3,50.
Para frear a explosão do câmbio, a autoridade monetária - que já havia suspendido a oferta de swap cambial reverso na quarta-feira - realizou três leilões de swap cambial tradicional com um montante de US$ 1,702 bilhão em contratos vendidos.
Ainda assim, a moeda americana fechou o dia cotada a R$ 3,4053, no maior patamar desde 21 de junho deste ano, quando encerrou o dia vendida R$ 3,4134.
Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio passou de R$ 3,39 em R$ 3,40 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás estava em R$ 3,40. Já o câmbio médio de 2017 passou de R$ 3,31 para R$ 3,32 - estava em R$ 3,36 um mês atrás.