Economia

FMI pressiona Congresso dos EUA a elevar teto da dívida

"É essencial reduzir a incerteza e elevar o teto da dívida rapidamente", disse o porta-voz do Fundo, Gerry Rice, em coletiva de imprensa


	Congresso americano: republicanos ainda avaliam estratégias para aprovar o aumento do teto da dívida
 (Douglas Graham/Getty Images)

Congresso americano: republicanos ainda avaliam estratégias para aprovar o aumento do teto da dívida (Douglas Graham/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 15h02.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reforçou nesta quinta-feira a necessidade de os EUA elevarem o teto da dívida e pressionou o Congresso a agir rapidamente para evitar prejudicar a recuperação econômica do país.

"É essencial reduzir a incerteza e elevar o teto da dívida rapidamente", disse o porta-voz do Fundo, Gerry Rice, em coletiva de imprensa.

"A última coisa de que a economia dos EUA precisa agora é outro choque de confiança com o prolongado debate sobre se os EUA vão honrar suas obrigações."

A suspensão do teto da dívida, acordada em outubro, vence nesta sexta-feira e o Tesouro avisou que terá problemas para pagar suas contas se o limite de endividamento não for elevado até o fim deste mês, quando as medidas extraordinárias do Tesouro se esgotarão.

Os republicanos ainda avaliam estratégias para aprovar o aumento do teto da dívida.

O FMI afirmou que o crescimento dos EUA está se fortalecendo, mas disse que ainda vê sinais de fraqueza. Rice apontou que a queda do desemprego se deve ao encolhimento da força de trabalho e comentou a falta de expansão do mercado imobiliário. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Dívida públicaEstados Unidos (EUA)FMIPaíses ricos

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'