Bandeira do Japão: vírus "cavalo de troia" ataca computador do Ministério das Finanças (Hannah Johnston/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2012 às 20h02.
Tóquio - O afrouxamento monetário feito pelo Banco do Japão no último mês deve dar apoio ao crescimento e ajudar a acabar com a deflação, no entanto, mais afrouxamentos podem ser necessários para o banco atingir a meta de 1 por cento de inflação, informou o Fundo Monetário Internacional nesta segunda-feira.
Em seu relatório Perspectiva Econômica Mundial, o FMI também reduziu as projeções de crescimento da terceira maior economia mundial, citando fatores que estão afetando as economias asiáticas em geral, como uma demanda mais fraca de exportações e a uma desaceleração da China.
Comparada com a previsão de julho, o FMI cortou a estimativa de crescimento do Japão para 2,2 por cento neste ano, ante 2,4 por cento, enquanto para o próximo ano cortou para alta de 1,2 por cento, ante 1,5 por cento.
Um relativo robusto crescimento este ano, seguido por uma desaceleração em 2013, reflete o efeito temporário da reconstrução após o terremoto e tsunami de 2011 e uma recuperação do setor manufatureiro após as enchentes tailandesas no final do ano passado, informou o FMI.
"O afrouxamento monetário anunciado em setembro deve dar suporte ao crescimento econômico e ao fim da deflação", avaliou o FMI em seu relatório. "Mais afrouxamentos monetário podem, entretanto, serem necessários para a inflação acelerar até a meta de 1 por cento do Banco do Japão." (Reportagem de Tomasz Janowski)