Economia

FMI aumenta previsão de crescimento da Alemanha

País é severamente atingido pela crise política na Ucrânia e pelas sanções adotadas pela União Europeia contra a Rússia, que fornece 40% do petróleo consumido


	Berlim: 2015 também terá crescimento acima do previsto; FMI eleva estimativa de 1,6% para 1,7%
 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Berlim: 2015 também terá crescimento acima do previsto; FMI eleva estimativa de 1,6% para 1,7% (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 21h01.

Berlim - O Fundo Monetário Internacional elevou, nesta segunda-feira, a previsão de crescimento para a Alemanha, descartando as preocupações relativas à desaceleração da principal economia da zona do euro.

A previsão de crescimento da Alemanha é de 1,9% neste ano, segundo o relatório anual do FMI, que antes estimava uma expansão de 1,7% na economia.

O crescimento acima do previsto também é esperado para 2015, diz o FMI, elevando sua estimativa de 1,6% para 1,7%.

Esse otimismo em relação à Alemanha acontece após a divulgação de dados decepcionantes sobre a economia mais forte da zona do euro, incluindo a fraca produção industrial e a redução da confiança dos investidores.

A Alemanha tem sido severamente atingida pela crise política na Ucrânia e pelas sanções adotadas pela União Europeia contra a Rússia, que fornece cerca de 40% do petróleo consumido no país.

Diante das incertezas, o FMI recomendou que Berlim aumentasse os investimentos públicos, a fim de estimular o crescimento e apoiar o fraco crescimento no restante da zona do euro.

Em comunicado, a instituição "enfatiza a importância de políticas de crescimento que estimulem positivamente o restante da zina do euro, mantendo o papel da economia alemã como âncora da estabilidade regional".

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCâmbioCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEuroEuropaFMIInvestimentos de governoMoedasPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto