Economia

FMI alerta para riscos maiores devido a queda da China

FMI avisou que a China pode levar a "uma perspectiva muito mais frágil" da economia global se as maiores economias não tiverem uma resposta coordenada


	Alerta: a situação na China e outros riscos de baixa podem levar a "uma perspectiva muito mais frágil" da economia global se as maiores economias do planeta não tiverem uma resposta coordenada
 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Alerta: a situação na China e outros riscos de baixa podem levar a "uma perspectiva muito mais frágil" da economia global se as maiores economias do planeta não tiverem uma resposta coordenada (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 08h11.

Washington- O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta quarta-feira que o arrefecimento na China poderia ter "repercussões piores do que as previstas" nas economias de outros países.

O "Wall Street Journal" antecipou parte de um relatório do Fundo em vista da reunião de ministros de Finanças e chefes de bancos centrais das maiores 20 economias do mundo que começará nesta quinta-feira em Ancara (Turquia).

O FMI avisou que a situação na China e outros riscos de baixa podem levar a "uma perspectiva muito mais frágil" da economia global se as maiores economias do planeta não tiverem uma resposta "coordenada".

"São riscos que apontam em baixa e, se alguns deles ocorrerem de forma simultânea, isso poderia representar uma perspectiva muito mais frágil. Se requer uma ação política conjunta e forte para aumentar o crescimento e diminuir os riscos", advertiu o FMI.

Por isso, o Fundo urgiu os países desenvolvidos a manter políticas monetárias expansivas e programas de fomento do crescimento através da tributação e do consumo.

Os países em vias de desenvolvimento, por sua parte, deveriam, segundo o FMI, "permitir que suas divisas se desvalorizem substancialmente" para assim fomentar as exportações.

O arrefecimento da economia China está sendo notado especialmente em países produtores de matérias-primas como o Brasil e outras economias latino-americanas, já que os preços destes produtos despencaram devido à redução da demanda do gigante asiático.

Para este ano, o FMI prevê um crescimento global de 3,3%, um décimo abaixo do 3,4% de 2014, enquanto prevê crescimentos superiores aos do ano passado para os Estados Unidos e a zona do euro e um crescimento quase um ponto inferior ao de 2014 para a China. 

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