Economia

FMI afirma que US$10 tri foram gastos contra pandemia, mas é preciso mais

FMI estima que até 100 milhões de pessoas podem ser empurradas para a extrema pobreza por conta da pandemia de coronavírus

FMI: pandemia de coronavírus deve levar milhões de pessoas para a extrema pobreza (Aly Song/Reuters)

FMI: pandemia de coronavírus deve levar milhões de pessoas para a extrema pobreza (Aly Song/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de junho de 2020 às 11h51.

Última atualização em 12 de junho de 2020 às 10h09.

Governos ao redor do mundo já gastaram 10 trilhões de dólares em medidas fiscais para responder à pandemia do novo coronavírus e suas consequências econômicas, mas ainda são necessários significativos esforços adicionais, disse a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira.

O diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, disse que novas estimativas sugerem que até 100 milhões de pessoas podem ser empurradas para a extrema pobreza como resultado da crise decorrente do vírus e que o foco dos gastos adicionais deve ser na minimização das perdas de empregos e na prevenção ao aumento da desigualdade.

Para promover uma recuperação mais inclusiva, investimentos deveriam focar na melhoria do acesso à saúde e à educação, no fortalecimento de proteções ambientais e na ampliação do acesso de pessoas de baixa renda e pequenas empresas a produtos financeiros e tecnologia, escreveu ela em um novo blog no site do FMI.

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