Economia

Fluxo de veículos em estradas com pedágios sobe 0,5%

Índice de crescimento foi menor, porque o indicador havia identificado um crescimento de 1,5% em março ante fevereiro

Em abril ante março, os veículos pesados aumentaram em 0,2% sua movimentação (Divulgação/DNIT)

Em abril ante março, os veículos pesados aumentaram em 0,2% sua movimentação (Divulgação/DNIT)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 14h05.

São Paulo - O fluxo de veículos nas estradas do País com pedágios cresceu 0,5% em abril em relação a março, já considerando os ajustes sazonais, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria Integrada. Em março ante fevereiro, o indicador havia identificado um crescimento de 1,5%.

O movimento dos veículos leves cresceu 1,4% em abril ante março. No mês anterior, o fluxo dos veículos leves havia aumentado 1,8% ante fevereiro. Em abril ante março, os veículos pesados aumentaram em 0,2% sua movimentação pelas estradas com pedágios, o que foi avaliado pelo economista da Tendências, Juan Jensen, como estabilidade. Em março, o fluxo dos pesados já havia mostrado estabilidade, ao apresentar ligeiro crescimento de 0,2% na comparação com fevereiro.

Na leitura que compara os números de abril deste ano com os do mesmo mês do ano passado, verifica-se que o fluxo total de veículos nas estradas cresceu 10,9%. Em março ante o mesmo mês do ano passado, havia sido registrado um avanço de 10%. A circulação dos veículos leves aumentou 12,6% em abril ante o mesmo mês de 2010. Em março, este segmento de veículos havia aumentado em 12,7% o seu fluxo sobre março do ano passado. Já a circulação de veículos pesados cresceu 5,8% no período. Em março, havia sido registrado um crescimento de 2,8%, na mesma base de comparação.

O fluxo de veículos leves (carros de passeio) é um indicativo sobre o volume de viagens da população brasileira, o que reflete suas condições financeiras. Já o fluxo de veículos pesados (caminhões), é um termômetro para o transporte de cargas e, em consequência, para o desempenho da economia.

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