Economia

Fluxo de capital em emergentes terá menor nível desde 2009

Os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) devem cair para 529 bilhões de dólares ante 586 bilhões


	Notas de dólar: os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) devem cair para 529 bilhões de dólares ante 586 bilhões
 (Getty Images)

Notas de dólar: os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) devem cair para 529 bilhões de dólares ante 586 bilhões (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 11h18.

Washington - As projeções de fluxos de capital para economias emergentes mostram queda para 981 bilhões de dólares neste ano, o menor nível desde 2009, ante 1,05 trilhão de dólares em 2014, devido a crescimento econômico decepcionante, pressão da potencial elevação do juro nos Estados Unidos e queda no investimento na Rússia, informou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), nesta quinta-feira.

Os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) devem cair para 529 bilhões de dólares ante 586 bilhões, em grande parte devido à queda de investimentos na Rússia e na China, segundo o órgão que representa mais de 500 instituições financeiras.

Ao mesmo tempo, o investimento externo da China neste ano deve crescer em 38 bilhões de dólares, para 540 bilhões. O acúmulo de reservas por economias emergentes deve desacelerar para 74 bilhões ante 110 bilhões de dólares em 2014 e uma média de 600 bilhões de dólares de 2004 a 2013.

"Graças à China, os mercados emergentes continuam como exportadores líquidos de capitais", disse o relatório.

Mercados emergentes com grandes déficits em contas correntes - África do Sul, Brasil e Turquia - são os mais vulneráveis a choques, disse o instituto. A Índia, que reduziu seu déficit em conta corrente, atualmente é menos vulnerável do que era em 2013.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEstados Unidos (EUA)Países emergentesPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto