Economia

Fluxo cambial é negativo na primeira semana de abril

O saldo negativo do fluxo cambial foi puxado pelo segmento financeiro que registrou saída líquida de US$ 233 milhões

De janeiro até o dia 5 de abril, o fluxo cambial é positivo em US$ 18,331 bilhões, ante US$ 36,437 bilhões registrados em igual período de 2011 (David Siqueira/Stock.xchng)

De janeiro até o dia 5 de abril, o fluxo cambial é positivo em US$ 18,331 bilhões, ante US$ 36,437 bilhões registrados em igual período de 2011 (David Siqueira/Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 14h09.

Brasília - As saídas de dólares superaram as entradas em US$ 396 milhões, na primeira semana de abril, com quatro dias úteis, segundo dados divulgados hoje (11) pelo Banco Central (BC). Desde o início do ano, entretanto, o fluxo cambial é positivo.

O saldo negativo do fluxo cambial foi puxado pelo segmento financeiro (investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações), que registrou saída líquida (descontada a entrada de dólares) de US$ 233 milhões.

O balanço do fluxo de câmbio é complementado pelo segmento comercial (operações relacionadas a exportações e importações), que também ficou negativo, com saída líquida de US$ 164 milhões.

De janeiro até o dia 5 de abril, o fluxo cambial é positivo em US$ 18,331 bilhões, ante US$ 36,437 bilhões registrados em igual período de 2011. Nos dados preliminares deste ano, o segmento financeiro registrou saldo positivo de US$ 8,562 bilhões, enquanto o comercial apresentou US$ 9,769 bilhões.

O BC também informou que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 859 milhões, neste mês, até o dia 5.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioMercado financeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto