Economia

Fixada cota preferencial de exportação de açúcar para os EUA

Todos os anos, os norte-americanos ofertam a cota, que deve ser dividida entre países de situação socioeconômica menos favorecida


	Açúcar: regiões poderão vender o produto para os EUA a preço acima do cobrado no mercado internacional
 (Elza Fiuza/ABr)

Açúcar: regiões poderão vender o produto para os EUA a preço acima do cobrado no mercado internacional (Elza Fiuza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 12h21.

Brasília - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fixou hoje (7) em 161,2 mil toneladas a cota preferencial de exportação de açúcar pelos estados do Norte e Nordeste para os Estados Unidos.

A quantidade está em instrução normativa publicada no Diário Oficial da União. As regiões poderão vender o produto para os EUA a preço acima do cobrado no mercado internacional.

Todos os anos, os norte-americanos ofertam a cota, que deve ser dividida entre países de situação socioeconômica menos favorecida.

Também há uma divisão interna entre os estados do Norte e Nordeste, de acordo com a participação de cada usina no total produzido.

Este ano, os estados com direito à maior parcela brasileira da cota são Alagoas, com 46,41%, e Pernambuco, com 38,41%.

De acordo com o coordenador-geral de Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura, Cid Caldas, o preço pelo qual o volume será vendido varia de acordo com a situação de abastecimento de açúcar nos Estados Unidos.

A quantidade que o Brasil exportará depende ainda da divisão com os outros países com direito à cota. No ano passado, o total também ficou em 161,2 mil toneladas.

Segundo dados do ministério, a produção nacional de açúcar totalizou 37,697 milhões de toneladas na última safra, e a do Norte e Nordeste, 3,26 milhões de toneladas. Portanto, a cota equivaleu a 0,42% do produzido nacionalmente e a 4,9% da produção das duas regiões.

Acompanhe tudo sobre:acucarComércio exteriorCommoditiesEstados Unidos (EUA)ExportaçõesMinistério da Agricultura e PecuáriaPaíses ricos

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'