Economia

Firjan defende política consistente para reduzir juros

A federação defendeu política fiscal de longo prazo como condição para o recuo das taxas de juros, após o Copom aumentar a taxa Selic


	Fachada da sede do Banco Central em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Fachada da sede do Banco Central em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 23h01.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defendeu hoje (29) uma política fiscal consistente de longo prazo, como condição para o recuo das taxas de juros, logo após o anúncio, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), do novo aumento da taxa básica de juros da economia (Selic).

A taxa Selic, anunciada pelo BC, subiu 0,5%, saindo de 13,75% para 14,25% ao ano. De acordo com a Firjan, “os indicadores vêm ratificando um quadro de queda da atividade econômica e inflação alta, que tende a se manter nos próximos meses”.

Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, a Firjan também pediu um aumento sustentável da taxa de crescimento da economia brasileira.

A entidade afirmou que a melhora da confiança depende de uma política fiscal consistente a longo prazo e defendeu uma mudança na estrutura do ajuste fiscal, pautado em metas de redução de gastos de custeio com preservação do investimento público.

“Esta proposta seria complementada pela criação de uma 'regra de ouro' que tornaria obrigatório manter o crescimento dos gastos correntes sempre abaixo do crescimento do PIB. Só desta forma serão criadas as condições para um recuo estrutural das taxas de juros e um aumento sustentável da taxa de crescimento da economia brasileira”, concluiu a nota.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

Boletim Focus: Mercado projeta inflação ainda mais alta em 2025

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024