Depois de morar com familiares ou amigos durante os últimos anos, finalmente parece que a geração Y está começando a se virar por conta própria.
O número de famílias aumentou 1,48 milhão no primeiro trimestre em relação ao ano anterior, após um crescimento de 1,66 milhão nos três últimos meses de 2014, de acordo com dados publicados na terça-feira pelo Censo dos EUA.
Embora os números talvez sejam voláteis, eles marcam os ganhos consecutivos mais acelerados na formação de famílias desde o segundo semestre de 2005.
Os dados do censo não destrincham as faixas etárias e, portanto, não especificam quem está formando essas novas famílias.
Outros relatórios mostram que a fraqueza registrada anteriormente na formação de famílias foi encabeçada pela geração Y – jovens adultos nascidos depois de 1980 –, então este grupo tem maior probabilidade de estar provocando a melhoria, disse Maury Harris, economista do UBS Group em Nova York.
Formação de famílias pode ser um termo nebuloso, por isso geralmente é mais fácil explicar o conceito através de exemplos.
O Censo dos EUA define uma família como todas as pessoas que moram em uma casa ou um apartamento – ou mesmo em um único ambiente, caso tenha sido projetado para uso como um espaço de moradia independente.
Uma nova família é formada se, por exemplo, uma pessoa se mudar da casa dos pais (também uma família) para um apartamento tipo estúdio.
Ou quando um casal que morava separadamente se muda junto para um novo lar.
Impulso para a economia
Os dados do Censo publicados na terça-feira mostram que as famílias que estão sendo formadas atualmente alugam.
As moradias ocupadas por inquilinos aumentaram em 1,87 milhão no primeiro trimestre em comparação com o ano anterior, e as unidades ocupadas por seus proprietários caíram 386.000.
“Isso é positivo para a economia”, disse Harris. “Seria melhor se as famílias estivessem comprando, mas alugar, ao invés de continuar morando na casa dos pais, também ajuda”.
A razão é que os novos inquilinos precisam encher seus apartamentos de coisas – cafeteiras, aparelhos de TV e cabeceiras de cama da Ikea --.
Embora eles provavelmente comprem menos do que comprariam se fossem novos proprietários, ainda assim os gastos de consumo vão receber um bom impulso, disse Harris.
Uma quantidade maior de pessoas em busca de apartamentos também estimula o aumento dos aluguéis. Quando isso acontece, comprar uma casa se torna uma opção mais atraente para os inquilinos que tenham crédito suficiente.
“Isso provoca um efeito sobre a propriedade e a venda de casas no futuro”, disse Harris. “É um impulso para a economia”.
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1. A carreira dos sonhos
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1/19 (Rose Lincoln/Harvard)
São Paulo – Nem ser chefe, nem ter uma carreira internacional. O que os jovens realmente querem para a própria trajetória é qualidade de vida. Pelo menos é o que mostra levantamento da
Universum feito a pedido de EXAME.com.
Dos 23 países analisados pela consultoria em 2013, os jovens de 20 deles apontaram o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como o primeiro plano para a própria carreira.
No Brasil, por exemplo, quase 60% dos entrevistados sonham com um
emprego que garanta
qualidade de vida. Mas não só. Eles também querem um trabalho estável e que ofereça um senso de propósito.
Compilamos o ranking de metas e a expectativa do
salário inicial médio dos jovens de cada país.
Atenção: os dados em dólares são referentes a 2013. A conversão para reais levou em conta apenas o
câmbio desta segunda-feira – sem levar em conta outras variáveis do mercado no último ano.
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2. Áustria
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2/19 (Patrick Domingo/AFP/Getty Images)
Apesar da busca por equilíbrio, os jovens da Áustria querem também desafios. O salário médio esperado lá é mais ou menos US$ 3,5 mil (ou o equivalente a cerca de R$ 7,8 mil)
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3. Brasil
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3/19 (Agência USP)
A estabilidade e o propósito na carreira também são alvos dos jovens brasileiros. Por aqui, o salário médio esperado após a faculdade é de cerca de US$ 1,8 mil (ou o equivalente a mais ou menos R$ 3,9 mil)
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4. Canadá
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4/19 (Divulgação)
Em termos de expectativas profissionais, os canadenses compartilham dos mesmos sonhos que os brasileiros. No entanto, são mais ambiciosos quando o assunto é salário. Por lá, a remuneração esperada é de US$ 4,1 mil (ou o equivalente a pouco mais de 9 mil reais)
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5. China
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5/19 (Natalie Behring-Chisholm/Getty Images)
Uma vida equilibrada, um emprego estável e um cargo de liderança: eis o emprego ideal para um jovem chinês. O salário médio que eles esperam ao sair da faculdade é de pouco mais de mil dólares (ou o equivalente a cerca 2,3 mil reais)
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6. Dinamarca
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6/19 (JAY DIRECTO/AFP/Getty Images)
Os jovens dinamarqueses querem, além de qualidade de vida, um trabalho que tenha um propósito e que os desafie. Em termos de salário, a expectativa é por uma remuneração que chegue a 11 mil reais logo de cara (ou o equivalente a US$ 5,4 mil)
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7. Finlândia
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7/19 (OLIVIER MORIN/AFP/Getty Images)
Os jovens finlandeses também buscam estabilidade e desafio, além de qualidade de vida, em um emprego. Em termos de salário, querem chegar no mercado com uma remuneração média de 3,7 mil dólares (ou o equivalente a cerca de R$ 8,3 mil)
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8. Alemanha
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8/19 (Divulgação)
Além de qualidade de vida, estabilidade e desafios, os jovens alemães sonham com um salário de US$ 4,4 mil (ou cerca de 9,6 mil reais)
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9. Hong Kong
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9/19 (Jerome Favre/Bloomberg)
Em Hong Kong, o salário médio esperado é cerca de US$ 2,2 mil (ou o equivalentea a R$ 4,9 mil)
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10. Índia
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10/19 (Getty Images)
Os jovens indianos fugiram à tendência do resto do mundo. Para eles, estabilidade no emprego vale mais do que qualidade de vida. Pouco mais de 30% deles também miram uma carreira internacional. O salário médio esperado é de US$ 976 (algo em torno de 2,1 mil reais).
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11. Itália
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11/19 (Flickr.com/ bindalfrodo)
Na Itália, a expectativa média de salário é de US$ 2.069 (ou o equivalente a R$ 4,5 mil)
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12. Japão
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12/19 (Bloomberg)
Como poucos jovens ao redor do mundo, 24% dos japoneses entrevistados querem ser especialistas em alguma área. A expectativa de remuneração deles é de US$ 3.208 (ou cerca de R$ 7 mil) logo após a faculdade.
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13. Noruega
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13/19 (JOE KLAMAR/AFP/Getty Images)
O salário inicial esperado por um jovem norueguês é de US$ 6,5 mil (ou cerca de R$ 14,4 mil)
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14. Singapura
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14/19 (Wikimedia Commons)
A expectativa de salário inicial no Singapura é de US$ 2,7 mil (ou cerca de R$ 6 mil)
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15. Espanha
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15/19 (Cesar Manso/AFP Photo)
Os jovens espanhóis querem segurança no emprego ao mesmo tempo em que sonham com uma carreira empreendedora e inovadora (portanto, recheada de riscos). O salário inicial esperado é de US$ 2.072 (ou cerca de R$ 4,5 mil).
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16. Reino Unido
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16/19 (Getty Images)
Estabilidade e desafio, além de uma vida equilibrada. Eis a receita de carreira para fazer um jovem inglês feliz. O salário esperado por eles fica na faixa dos US$ 3,6 mil (ou cerca de R$ 8 mil)
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17. Estados Unidos
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17/19 (Jon Chase/Harvard)
Nos Estados Unidos, por fim, o salário médio esperado é de US$ 4,3 mil (ou o equivalente a R$ 9,5 mil)
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18. Veja onde estrear no mercado de trabalho
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18/19 (Getty Images)