Economia

Filas, brigas e protesto: o dia D da crise grega em 16 fotos

Aposentados revoltados, filas nos caixas, supermercados e postos e um grande protesto marcaram o primeiro dia de uma Grécia com o temido controle de capitais

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 29 de junho de 2015 às 17h33.

São Paulo - Aconteceu: depois de muita especulação nas últimas semanas, o governo da Grécia anunciou na noite deste domingo que a bolsa e os bancos do país não funcionariam nos 6 dias seguintes.

O limite de saque foi definido em 60 euros por dia e pagamentos com cartão ainda podem ser feitos; turistas ficaram de fora das restrições. Aposentados teoricamente receberiam seu dinheiro, mas houve incerteza de como e onde.

A ideia do governo é evitar uma sangria desatada do sistema bancário antes do referendo no qual os gregos decidirão se aceitam os termos de um novo resgate pela trinca de credores (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia).

Nenhum dos resultados seria confortável: o "sim" provavelmente levaria à queda do governo; o "não" iria acelerar a saída do país do euro, que parece mais próxima a cada dia.

A Grécia tem vivido nos últimos anos uma espiral de recessão, endividamento e desemprego sem precedentes na história moderna que se traduziu também em uma crise social.

O controle de capitais estabelecido hoje levou a filas, brigas, corridas ao supermercado e postos de combustíveis e um protesto anti-austeridade que reuniu milhares de gregos na frente do Parlamento. Veja as fotos: 

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaGréciaPiigsUnião Europeia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto