Pato: foi um dos principais símbolos das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (Fiesp/Yourtube/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de julho de 2017 às 10h21.
Última atualização em 21 de julho de 2017 às 10h31.
São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) voltou a expor o pato amarelo inflável, um dos principais símbolos das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em sua sede em São Paulo, na Avenida Paulista. A iniciativa é uma reação à decisão do governo federal, anunciada ontem e já em vigor nesta sexta-feira, 21, de elevar as alíquotas do PIS e da Cofins sobre combustíveis.
Na quinta-feira, 20, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, se disse "indignado" com a medida, e avaliou que a elevação de tributos deve agravar a crise num momento em que a economia dá sinais de recuperação. A campanha da Fiesp tem como tema "Não vou pagar o pato", em alusão a tarifas que poderiam ser elevadas para cobrir o rombo no orçamento federal.
"Aumento de imposto recai sobre a sociedade, que já está sufocada, com 14 milhões de desempregados, falta de crédito e sem condições gerais de consumo", comentou Skaf em nota. O presidente da Fiesp ainda disse que a entidade patronal mantém suas bandeiras, "independentemente de governos". "Somos contra o aumento de impostos porque acreditamos que isso é prejudicial para o conjunto da sociedade. Não cansaremos de repetir: Chega de Pagar o Pato. Diga não ao aumento de impostos! Ontem, hoje e sempre". Paulo Skaf é do PMDB e aliado do presidente Michel Temer.
Nesta sexta-feira, a Fiesp organiza um seminário sobre infraestrutura no setor de Telecomunicações.