Paulo Skaf, presidente da Fiesp: a Federação também critica a falta de investimentos por parte da Sabesp e afirma que a empresa "está querendo reajustar sua margem de lucro nesse momento sensível de estiagem" (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2015 às 13h48.
Brasília - Em meio ao ajuste fiscal e próximo à votação do Projeto de Lei da Desoneração da Folha de Pagamento, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) entrará nesta sexta-feira, 12, com pedido de medida liminar contra a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e contra a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Aesesp) na tentativa de conseguir uma decisão judicial para rever o aumento da conta de água no Estado.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirma que a entidade espera conseguir um parecer favorável da Justiça e que os prazos dependem do Judiciário. "Temos a expectativa de conseguir uma decisão judicial para evitar aumento na conta de água depois deste desconforto vivido com a falta e com o racionamento de água no Estado", disse.
De acordo com a Fiesp, o aumento médio da conta é de 15% e contempla 7,78% do reajuste anual previsto. A entidade entende que a revisão na tarifa é extraordinária e que inclui custos da elevação da energia elétrica e da crise hídrica vivida no país no início do ano.
A Fiesp também critica a falta de investimentos por parte da Sabesp e afirma que a empresa "está querendo reajustar sua margem de lucro nesse momento sensível de estiagem".
A Fiesp entrará com pedido da liminar no Fórum da Fazenda Pública de São Paulo, nesta sexta-feira.