IPC-3i abrange famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade (FGV)
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2011 às 08h46.
Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação entre os idosos, perdeu fôlego. O indicador desacelerou de 2,18% para 1,30% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o IPC-3i acumula altas de 3,51% no ano e de 6,10% em 12 meses.
Mas a inflação medida pelo IPC-3i foi superior à do Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a inflação no varejo em todas as faixas etárias e subiu 1,28% no segundo trimestre. Porém, o impacto de preços entre os idosos no acumulado em 12 meses até junho foi mais fraco do que o do IPC-BR para o mesmo período (6,40%).
Entre as sete classes de despesa pesquisadas, quatro tiveram desaceleração de preços. É o caso de Alimentação (de 2,63% para 0,15%); Transportes (de 4,58% para 1,17%); Despesas Diversas (de 2,79% para 1,06%); e Educação, Leitura e Recreação (de 3,19% para 2,33%). Já as três restantes apresentaram aceleração de preços, no período. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,54% para 2,37%), Habitação (de 1,34% para 1,71%) e Vestuário (de 0,60% para 2,93%).
Entre os produtos pesquisados, as altas mais expressivas de preço foram registradas em plano e seguro saúde (1,93%); tarifa de eletricidade residencial (2,56%); e taxa de água e esgoto residencial (3,65%). Já as mais significativas quedas foram apuradas em laranja pera (-32,18%); cenoura (-32,59%); e laranja lima (-46,82%).
O IPC-3i abrange famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade, e renda mensal entre um e 33 salários mínimos.