Economia

FGV: Confiança do comércio sobe em outubro para maior nível em 5 meses

Confiança voltou para níveis anteriores à greve dos caminhoneiros e estimula o otimismo com uma retomada das vendas

Confiança do comércio no Brasil subiu em outubro e atingiu o maior nível em cinco meses (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

Confiança do comércio no Brasil subiu em outubro e atingiu o maior nível em cinco meses (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

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Reuters

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 09h20.

São Paulo - A confiança do comércio no Brasil subiu em outubro e atingiu o maior nível em cinco meses, voltando para níveis anteriores à greve dos caminhoneiros e estimulando o otimismo com uma retomada das vendas, apontaram os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ao subir 3,8 pontos, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) foi a 92,5 pontos em outubro, o maior valor desde os 92,6 pontos vistos em maio de 2018.

"Com a alta da confiança do comércio em outubro, o indicador retorna ao nível anterior ao da greve dos caminhoneiros sugerindo que o pior momento do setor começa a ficar para trás", destacou o coordenador da FGV/IBRE, Rodolpho Tobler, em nota.

Entretanto, ele destacou que, apesar do bom resultado no mês, a continuidade e intensidade de recuperação do comércio dependem tanto de resultados melhores do mercado de trabalho quanto da redução dos níveis de incerteza.

Segundo a FGV, no mês houve aumento da confiança em 11 dos 13 segmentos pesquisados.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) teve alta de 2,5 pontos, para 88,2 pontos, em seu primeiro avanço após cinco meses consecutivos de quedas. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) registrou aumento de 4,9 pontos, para 97,1 pontos, o maior nível desde abril de 2018.

No final de maio a greve dos caminhoneiros prejudicou o abastecimento de combustível e alimentos e afetou a atividade econômica, bem como a confiança de agentes econômicos, empresários e consumidores.

O resultado da confiança do comércio acompanha da confiança do consumidor divulgada na véspera pela FGV, que voltou a subir em outubro após dois meses de quedas diante das expectativas de mudanças no cenário econômico do país com o fim do período eleitoral.

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