Economia

FGV: Confiança de serviços recua e confirma piora da percepção no 3º tri

Com queda de 1,6 ponto, o Índice de Confiança de Serviços foi em setembro a 87,4 pontos

A confiança do setor de serviços do Brasil recuou em setembro (Arquivo/Agência Brasil)

A confiança do setor de serviços do Brasil recuou em setembro (Arquivo/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 09h39.

Última atualização em 28 de setembro de 2018 às 09h40.

São Paulo - A confiança do setor de serviços do Brasil recuou em setembro e confirmou a piora da avaliação dos empresários sobre os negócios no terceiro trimestre em meio a um ajuste diante das incertezas eleitorais, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

Com queda de 1,6 ponto, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) foi em setembro a 87,4 pontos.

" As avaliações sobre a situação corrente permanecem estáveis, mas em patamar historicamente baixo, enquanto as expectativas, mesmo com oscilações mês a mês, apontam para uma fase de ajuste provavelmente associada à incerteza eleitoral", explicou o consultor da FGV Silvio Sales em nota.

"Assim, o cenário é de continuidade do movimento de discreta recuperação no nível de atividade do setor para os próximos meses", completou.

O levantamento de setembro apresentou queda da confiança em nove das 13 principais atividades pesquisadas.

O Índice de Expectativas (IE-S) teve queda de 1,5 ponto, para 90,0 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou recuo de 1,6 ponto, para 85,1 pontos, atingido o mesmo nível de junho passado.

A confiança de serviços acompanha os movimentos de queda registrados nos levantamentos para o consumidor e nos setores da indústria e comércio em setembro.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaFGV - Fundação Getúlio VargasNível de confiançaServiços

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto