Mulher bebendo cerveja: na comparação com fevereiro de 2013, houve um aumento de 13% na produção da bebida (Marcos Santos/USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2014 às 20h37.
São Paulo - Fevereiro marcou o quarto mês consecutivo de avanço na produção de cervejas no País, conforme a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que congrega as quatro maiores indústrias do País (Ambev, Petrópolis, Brasil Kirin e Heineken). Conforme dados da entidade, com base nos números do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) da Receita Federal, o volume cresceu 5,4% ante janeiro na série com ajuste sazonal, totalizando 1,21 bilhão de litros. Na comparação com fevereiro de 2013, houve um aumento de 13%.
Os dados confirmam a expectativa que a associação tinha antecipado ao Broadcast, serviço DEM tempo real da Agência Estado. "O resultado é bom, mas cabem algumas pequenas observações. Acréscimos no início do ano são comuns por conta do período de férias e do verão. O calor é um dos fatores importantes a influenciar a demanda por nosso produto - e neste ano, como todos sabem, as temperaturas estão bem elevadas. Tivemos também um carnaval em março. A despeito dessas questões, o setor está otimista", declarou o diretor executivo da CervBrasil, Paulo De Tarso Petroni, em nota.
Segundo ele, 2014 será fundamental para demonstrar aos investidores que a confiança no mercado brasileiro é absolutamente correta. "As perspectivas para 2014 são favoráveis não só porque teremos uma Copa do Mundo em casa, mas também porque estamos confiantes que o governo será bem-sucedido em controlar a inflação e gerar crescimento com empregabilidade. O primeiro bimestre trouxe boa sinalização nesta direção, mas ainda há um caminho grande a percorrer" acrescentou.
Preços
Ainda segundo a associação, O IPCA da cerveja ficou em 1,1% fevereiro ante janeiro. No ano, o resultado acumulado é de avanço de 1,9%. Nas mesmas bases de comparação, as variações de preço do produto superaram o IPCA geral (0,7% e 1,2%) e o IPCA de alimentos e bebidas (0,6% e 1,4%).