Economia

Fed mantém patamar dos juros nos EUA entre 0,25% e 0,5%

Quanto à situação da economia dos EUA, os membros do comitê que decide a política monetária americana disseram que "os riscos a curto prazo diminuíram"


	Fed: quanto à situação da economia dos EUA, os membros do comitê que decide a política monetária americana disseram que "os riscos a curto prazo diminuíram"
 (Mandel Ngan/AFP)

Fed: quanto à situação da economia dos EUA, os membros do comitê que decide a política monetária americana disseram que "os riscos a curto prazo diminuíram" (Mandel Ngan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 15h50.

Washington -  O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira, no encerramento de sua reunião mensal para determinar a política monetária do país, manter as taxas de juros no patamar de 0,25% a 0,5%.

Após dois dias de reunião, o Fed optou por manter o nível estabelecido desde a alta ocorrida em dezembro do ano passado, que foi a primeira em uma década e marcou o fim de sete anos de uma política expansiva inédita devido à crise econômica.

Quanto à situação da economia dos EUA, os membros do comitê que decide a política monetária americana disseram que "os riscos a curto prazo diminuíram".

Os integrantes do comitê disseram considerar também que a atividade econômica do país está se expandindo em ritmo "moderado". Em relação ao mercado de trabalho, o Fed indicou que continua ritmo de fortalecimento.

Apesar de todos estes sinais positivos, o Fed decidiu manter as taxas com apenas uma voz dissidente entre seus dez membros, a da presidente do Federal Reserve do Kansas, Esther George, que queria uma alta de 0,25%.

O tom positivo utilizado hoje ao término do encontro deixa a porta aberta para uma elevação na reunião de setembro, na qual a presidente do banco central, Janet Yellen, dará sua entrevista coletiva trimestral.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemJurosMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES firma acordo de R$ 1,2 bilhão com a Agência Francesa para projetos no Brasil

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito