Fed: a reunião, finalizada no dia 14 de junho, elevou pela segunda vez no ano a taxa de juros do país (Kevin Lamarque/Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2017 às 06h20.
Última atualização em 5 de julho de 2017 às 08h55.
Investidores americanos voltam do feriado do dia da independência dos Estados Unidos ansiosos pela ata da última reunião do banco central americano, o Fed.
A reunião, finalizada no dia 14 de junho, elevou pela segunda vez no ano a taxa de juros do país, para o patamar entre 1% e 1,25%. Investidores procurarão na ata desta quarta-feira entender, principalmente, se o banco continuará com o plano de subir os juros do país três vezes ao longo deste ano.
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A dúvida começou a surgir por conta da inflação no país, que nos últimos meses seguiu abaixo da meta de 2%. Em maio, a inflação foi de 1,5%. Os membros do banco insistiram, na última reunião, que a fraqueza da inflação decorre de fatores temporários, como preços de energia.
Outro ponto importante que investidores esperam esclarecer nesta quarta-feira é o plano de redução do balanço do banco. Na reunião de junho, o Fed surpreendeu ao anunciar detalhes para reduzir seu inflado balanço de 4,5 trilhões de dólares.
Durante a crise iniciada em 2008, o Fed não apenas reduziu as taxas para perto de zero, mas também aumentou seu balanço em cerca de 3,5 trilhões de dólares com a compra de títulos do tesouro e títulos garantidos por hipotecas.
O plano do órgão é começar a reduzir os reinvestimentos de títulos do tesouro para 4 bilhões de dólares, ante os 6 bilhões atuais. Quando o início dessa redução se dará, ainda não foi informado. Investidores esperam novidades nesta quarta-feira.