Economia

Fed enfrenta grande decisão sobre escolha de palavras

Autoridades do Fed vão decidir nesta semana se farão mudança crucial em seu comunicado de política monetária que ampliaria o espaço para altas na taxa de juros


	Federal Reserve: comitê de política monetária do Fed divulgará o comunicado e novas projeções econômicas na quarta-feira às 17h
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Federal Reserve: comitê de política monetária do Fed divulgará o comunicado e novas projeções econômicas na quarta-feira às 17h (Jonathan Ernst/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 07h12.

Nova York - Autoridades do Federal Reserve, banco central norte-americano, vão decidir nesta semana se farão uma mudança crucial em seu comunicado de política monetária que ampliaria o espaço para altas na taxa de juros no próximo ano e efetivamente seria uma aposta de que os Estados Unidos continuarão a brilhar em uma economia global sombria.

Em uma das últimas grandes decisões para os mercados financeiros em 2014, o comitê de política monetária do Fed divulgará o comunicado e novas projeções econômicas na quarta-feira às 17h (horário de Brasília), após dois dias de reuniões. A chair do Fed, Janet Yellen, dará então entrevista à imprensa meia hora depois.

A economia dos EUA tem se fortalecido e empregos têm sido criados a um ritmo mais rápido que o esperado desde a última reunião do Fed em outubro, quando o BC norte-americano repetiu que as taxas referenciais não deveriam subir por um "tempo considerável". Autoridades terão que decidir se substituirão essa frase apesar da inflação abaixo da meta no país e da fraqueza econômica na Europa e na Ásia.

Autoridades do Fed têm sugerido que meados de 2015 é um momento razoável para começar a apertar a política monetária após seis anos de taxas perto de zero, e os mercados financeiros em geral concordam.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto