Economia

Déficit obriga EUA a subir impostos ou reduzir gastos sociais

Washington - Os Estados Unidos deverão tomar decisões difíceis como aumentar impostos ou reduzir os gastos sociais, devido ao insustentável déficit orçamentário, advertiu o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, nesta quarta-feira. A economia "começa a crescer novamente", no entanto, "estamos longe de estarmos a salvo" declarou Bernanke em um […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2010 às 17h24.

Washington - Os Estados Unidos deverão tomar decisões difíceis como aumentar impostos ou reduzir os gastos sociais, devido ao insustentável déficit orçamentário, advertiu o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, nesta quarta-feira.

A economia "começa a crescer novamente", no entanto, "estamos longe de estarmos a salvo" declarou Bernanke em um discurso em Dallas, Texas (centro-sul do país).

Entre os motivos de preocupação, Bernanke citou o alto índice de desemprego no país (9,7% no final de março).

"As contratações continuam sendo escassas", disse, apesar de a criação de vagas em março ter atingido o maior ritmo em três anos.

Em relação ao longo prazo, Bernanke disse que a situação orçamentária e o envelhecimento da população dos Estaods Unidos obrigarão o país a tomar uma complicada decisão entre aumentar impostos, reduzir ajudas sociais e gasto público.

Em referência às "decisões complicadas" Bernanke afirmou que o país inevitavelmente deverá escolher entre "impostos mais altos, mudanças nos programas de seguridade social ou de saúde pública e menos gasto em todo o restante que inclui desde educação à defesa e seguridade social, ou uma combinação das duas", completou
 

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBen BernankeEconomistasEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroPaíses ricosPersonalidades

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo