Economia

Fecomercio-SP: linha branca 15% mais barata é factível

A previsão de queda de preços nesses porcentuais foi feita pela presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano

A projeção da presidente do Magazine Luiza foi feita com base no anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, da redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (Lailson Santos/EXAME.com)

A projeção da presidente do Magazine Luiza foi feita com base no anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, da redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (Lailson Santos/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 14h05.

São Paulo - Embora ainda não tenha feito as contas na ponta do lápis, o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Altamiro Carvalho, acredita ser possível que os preços dos eletrodomésticos para o consumidor final caiam entre 10% e 15%, em resposta às medidas de incentivo ao setor anunciadas hoje pelos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A previsão de queda de preços nesses porcentuais foi feita pela presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano.

"Não fizemos as contas ainda, mas ela (Luiza Trajano) tem todos os números de entradas e os pesos do IPI sobre cada produto. É factível que os preços caiam entre 10% e 15%, sim", diz o economista da Fecomercio-SP.

A projeção da presidente do Magazine Luiza foi feita com base no anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, da redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre uma série de produtos da linha branca. A alíquota incidente sobre o fogão passou de 4% para zero, o da geladeira caiu de 15% para 5%, o da máquina de lavar baixou de 20% para 10% e o das lavadoras semiautomáticas, os tanquinhos, foi reduzida de 10% para zero.

Carvalho avalia que as medidas refletem o reconhecimento de que a carga tributária é determinante para dar à população acesso a bens e que, no preço final, a preponderância é dos impostos. "A Fecomercio entende que tudo que vier para facilitar a desoneração é bem-vinda. Só lamentamos que este tipo de medida só seja tomada em momentos em que há necessidade de alavancar o consumo e não seja algo permanente", critica o economista. Para ele, é preciso que o País tenha uma cesta de tributos mais equilibrada para que o crescimento ocorra em ciclos mais longos e permanentes

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