Economia

Fecomércio-SP: corte deve pressionar bancos sobre spread

Assim como a Fiesp, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo também acredita que o juro menor poderá contribuir para as discussões sobre o spread

Segundo a Fecomércio-SP, a decisão de corte de juro também permitirá uma economia de mais de R$ 11 bilhões ao ano aos cofres públicos (Agência Brasil)

Segundo a Fecomércio-SP, a decisão de corte de juro também permitirá uma economia de mais de R$ 11 bilhões ao ano aos cofres públicos (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 20h58.

São Paulo - O corte da Selic para 9% ao ano deve ampliar as reivindicações do governo e de outros setores econômicos para que as instituições bancárias também reduzam o custo do crédito. A avaliação é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), que elogiou o corte de 0,75 ponto porcentual anunciado nesta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Assim como a Fiesp, a Fecomércio-SP também acredita que o juro menor poderá contribuir para as discussões em torno da redução do spread bancário. "Certamente, a taxa atual ainda é muito elevada em relação ao resto do mundo, mas ao menos o BC demonstra boa vontade ao trazê-la para patamares mais razoáveis", disse a entidade, em comunicado.

Segundo a Fecomércio-SP, a decisão de corte de juro também permitirá uma economia de mais de R$ 11 bilhões ao ano aos cofres públicos, com a redução do custo da dívida pública atrelada à Selic, o que pode permitir mais recursos para investimentos. Com a desaceleração da inflação nos últimos meses, a entidade acredita que há espaço para o BC realizar novos cortes ao longo do ano.

Acompanhe tudo sobre:CopomEstatísticasFecomércioIndicadores econômicosJurosSelic

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo