Economia

Confiança do empresário paulista recuou 1%, diz Fecap

Índice teve retração de 4,9 por cento na comparação com janeiro do ano passado


	São Paulo: o índice da Fecap sobre a situação atual dos negócios recuou  4,2% em janeiro frente dezembro de 2012
 (Cecilia Bastos/Jornal da USP)

São Paulo: o índice da Fecap sobre a situação atual dos negócios recuou  4,2% em janeiro frente dezembro de 2012 (Cecilia Bastos/Jornal da USP)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 16h11.

São Paulo - A confiança do empresário paulista, livre dos efeitos sazonais, caiu 1% em janeiro na comparação com dezembro, segundo o Índice Fecap de Expectativas nos Negócios que, com o recuo, registrou 128,88 pontos. O Índice é calculado pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) com base na compilação de informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas, bem como na avaliação sobre a situação atual das empresas do comércio varejista.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice acumula retração de 4,9%. Os principais responsáveis pela queda do Ifecap no início do ano foram as avaliações ruins dos varejistas quanto às vendas e encomendas atuais. O Índice Momento Atual, que capta a situação atual dos negócios, apresentou queda de 4,2% na comparação com dezembro de 2012, influenciado pelo Índice Momento Atual Vendas, que caiu 5,4%.

Também contribuíram para a queda do Índice Momento Atual, as quedas de 8,1% do Índice Momento Atual Encomendas e de 0,3% do Índice Momento Atual Situação dos Negócios. Em relação ao mesmo período do ano passado, o Índice Momento Atual registrou queda de 7,6%.

Entretanto, as expectativas para as vendas e encomendas nos próximos meses são positivas. As expectativas para o próximo trimestre, captadas pelo Índice Futuro, apresentaram elevação de 3%, com 151,54 pontos. Houve alta de 2,8% no Índice Futuro Vendas e de 3,1% no Índice Futuro Encomendas. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice Futuro apresentou queda de 1,7%.

Por porte da empresa, as expectativas pioraram em relação ao mês anterior entre as grandes (-0,8%), pequenas (-3,3%) e micro (-3,7%) empresas, mas melhoraram entre as médias empresas (5,4%). Do ponto de vista regional, as expectativas subiram 4,3% na capital e caíram 4,1% no interior.

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