Economia

Febraban revê projeção de PIB de 1,8% para 1,4%

As projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, subiram


	Dinheiro: para 2015, expectativa do PIB recuou de 2,2% na pesquisa anterior para 1,7%
 (Bloomberg)

Dinheiro: para 2015, expectativa do PIB recuou de 2,2% na pesquisa anterior para 1,7% (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 15h46.

São Paulo - Os bancos reduziram as projeções para o crescimento da economia brasileira neste e no próximo ano, apontou a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado.

A pesquisa mostra que, na média, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no final deste ano recuou de 1,8% na leitura de abril para 1,4% no levantamento de junho. Já para 2015, a expectativa recuou de 2,2% na pesquisa anterior para 1,7%.

A Febraban ouviu 28 economistas de bancos entre os dias 6 e 10 de junho. As projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, subiram.

A expectativa agora é que a inflação oficial feche o ano em 6,41% - antes, a projeção era de 6,3%. Para 2015, os bancos apostam em IPCA em 6,1%, leve alta ante a projeção anterior, de 6,0%.

A despeito de elevarem a projeção de IPCA, a maior parte dos economistas ouvidos não espera alta adicional na taxa básica de juros neste ano.

A previsão para a Selic em 2014 passou de 11,25% para 11,00% ao ano, enquanto a expectativa para 2015 é de Selic em 11,75% ao ano (ante previsão anterior de 12,00%).

A expectativa de manutenção da Selic no patamar atual neste ano se deve a uma avaliação de que a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária foi mais "dovish".

A maioria dos economistas ouvidos (54%) acredita ser necessário adotar medidas adicionais, fiscais e monetárias, para conter as pressões inflacionárias.

O restante dos consultados (46%) acredita que as medidas recentes e a atividade mais fraca serão suficientes para ancorar expectativas de inflação.

A projeção dos bancos para o (IGP-M) recuou de 7,0% para 6,37% neste ano. Para o ano que vem, os economistas reduziram a expectativa de alta de 5,9% no IGP-M para 5,77%.

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