Economia

Febraban prevê PIB de 7,2% neste ano

São Paulo – A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou hoje (4) sua previsão mensal de crescimento do Produto Interno Bruto de 2010. Segundo a pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, o PIB chegará a 7,2% neste ano. O resultado, segundo o economista chefe da entidade, Rubens Sardenberg, mostra que o país […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo – A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou hoje (4) sua previsão mensal de crescimento do Produto Interno Bruto de 2010. Segundo a pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, o PIB chegará a 7,2% neste ano. O resultado, segundo o economista chefe da entidade, Rubens Sardenberg, mostra que o país deverá ter um crescimento "moderado" no segundo semestre, ante o crescimento acelerado registrado no primeiro.

"O que tem implícito nessa projeção de 7,2% é que a economia volta a crescer em um ritmo moderado. Mas volta a crescer no segundo semestre. Se você tiver uma acomodação [no crescimento], o número virá mais baixo. Mas eu não acredito que vá ter acomodação”, disse Sardenberg.

O economista chefe ressalta que não vê condições para que haja uma estagnação no crescimento do país nos últimos seis meses do ano. "Exceto o ajuste da taxa Selic, não tem nenhuma outra coisa que você poderia atribuir uma desaceleração mais forte da economia". De acordo com ele, a política fiscal, a geração de emprego e o crédito dão sinais positivos.

A Febraban elevou a estimativa do PIB de 2010 para 7,2%. Na pesquisa anterior, em junho, a previsão de crescimento do PIB era de 7,1%; e em maio, 6,3%. A previsão para 2011, de acordo com a Febraban, é de elevação no PIB de 4,5%. Em junho, a mesma previsão era de 4,4%.

Para a taxa básica de juros (Selic), em 2010, a previsão das instituições financeiras é de 11%, menor que a da última pesquisa, feita em junho, de 11,75%. Para 2011, a Febraban prevê que a Selic atinja 11,25%. A pesquisa da Febraban ouviu 32 bancos entre os dias 29 de julho e 2 de agosto.

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