Economia

Fazenda nega interferência em política de preços da Petrobras

Na quinta-feira, a Petrobras anunciou uma revisão da sua política de preços de gás de cozinha, com uma redução de 5%

Petrobras: "Não houve nenhuma interferência na política de preços da empresa", disse o ministério (Ricardo Moraes/Reuters)

Petrobras: "Não houve nenhuma interferência na política de preços da empresa", disse o ministério (Ricardo Moraes/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 20h39.

São Paulo/Rio de Janeiro - O Ministério da Fazenda afirmou em nota nesta sexta-feira que o reajuste de preços de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da Petrobras em botijões de até 13 kg às distribuidoras na véspera, não foi tratado na reunião entre o ministro Henrique Meirelles e o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

O comunicado foi divulgado após o jornal O Globo publicar nesta sexta-feira que a Petrobras reduziu o preço do chamado gás de cozinha após pressão do governo e que a decisão teria sido discutida entre a empresa e a área econômica da União nas últimas semanas.

"Não houve nenhuma interferência na política de preços da empresa", disse o ministério, na nota, enviada à imprensa.

Na quinta-feira, a Petrobras anunciou uma revisão da sua política de preços de gás de cozinha, com uma redução de 5 por cento, após uma disparada de suas cotações.

Na mesma linha, a Petrobras também publicou nesta sexta-feira uma nota reafirmando que a política de preços de combustíveis e derivados praticada pela companhia é estabelecida com base em critérios técnicos. Além disso, afirmou que a política para o gás de cozinha não foi objeto de discussão com autoridades do governo federal.

Acompanhe tudo sobre:GásMinistério da FazendaPetrobrasPreços

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'