Projeções: na categoria “arrecadação das receitas federais”, a medalha de ouro foi para Caixa Asset (ThinkStock)
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2016 às 11h47.
O Ministério da Fazenda divulgou, hoje (8), o ranking mensal das instituições participantes do relatório Prisma Fiscal que mais acertaram suas projeções.
O documento elenca as três instituições com melhores previsões para as variáveis fiscais: resultado primário do Governo Central, arrecadação das receitas federais, receita líquida do Governo Central e despesa total do Governo Central (Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional). São atribuídas medalhas de ouro, prata e bronze na classificação.
Chamado pelos técnicos da área econômica do governo de "podium de curto prazo", a vencedora na categoria "resultado primário" foi o Itaú Unibanco, com índice de erro de 32,27%.
No segundo lugar ficou a SPX Capital – Gestão de Recursos (34,10%), seguida da Gradual Corretora (45,32%). A média de erro das demais instituições foi de 88,20%, informou o Ministério da Fazenda.
Para a categoria “arrecadação das receitas federais”, a medalha de ouro foi para Caixa Asset, com índice de erro de 0,76%. Com prata, ficou a Verde Asset Management (1,45%) e na sequência a M. Safra & CO (2%). A média de erro nessa categoria foi de 8,92%.
Média de erro
Já em receita líquida, ganhou a Caixa Asset, com índice de erro de 2,04%, seguida a Gradual Corretora (2,39%) e, em terceiro, a Verde Asset Management (4,12%). A média de erro foi de 12,95%. Em despesa total, quem mais acertou foi o Verde Asset Management, com índice de erro de 2,47%.
A MCM Consultores Associados (3,24) ficou em segundo, seguido da SPX Capital – Gestão de Recursos (3,85%). A média de erro foi de 8,64%.
O Podium de Curto Prazo é divulgado mensalmente com base no levantamento Prisma Fiscal e leva em consideração o índice de acerto e a frequência de envio das projeções das instituições remetidas ao Ministério da Fazenda.
O Prisma Fiscal é um sistema de coleta de expectativas de mercado para acompanhar a evolução das principais variáveis fiscais brasileiras.
O relatório detalha a posição e os nomes das três instituições com as melhores previsões para cada variável fiscal nos últimos seis meses (curto prazo) e apresenta o percentual de erro nas previsões de cada instituição.