Economia

Fazenda avalia crescimento do PIB na margem do esperado e vê indústria com otimismo

Ministro Haddad previa crescimento acima de 3%. Aliados prevêem primeiro trimestre de 2024 mais forte

Fazenda: Eles destacaram que a recuperação da indústria é uma excelente notícia e que os números apontam para um primeiro trimestre de 2024 mais forte (EDU ANDRADE/Ascom/MF/Flickr)

Fazenda: Eles destacaram que a recuperação da indústria é uma excelente notícia e que os números apontam para um primeiro trimestre de 2024 mais forte (EDU ANDRADE/Ascom/MF/Flickr)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 1 de março de 2024 às 10h01.

Integrantes do Ministério da Fazenda avaliaram com otimismo o resultado PIB desta sexta-feira, com crescimento de 2,9% em 2023. Aliados do ministro Fernando Haddad afirmaram ao Globo que o índice ficou na margem do esperado pelo governo, que imaginava um crescimento acima dos 3%.

Eles destacaram que a recuperação da indústria é uma excelente notícia e que os números apontam para um primeiro trimestre de 2024 mais forte.

O Ministério da Fazenda ainda não se manifestou oficialmente. A economia brasileira cresceu 2,9% no primeiro ano do governo Lula 3, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.

O desempenho é superior ao observado no início do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019, e também ao longo do primeiro ano de governo de Michel Temer e de Dilma Rousseff 2.

Pela ótica da oferta, o ano de 2023 foi impulsionado principalmente pela alta do agronegócio. O setor teve a melhor safra de grãos da História do país no ano passado. O bom desempenho dos serviços também contribuiu para o resultado positivo da economia ao longo do ano.

Acompanhe tudo sobre:PIBMinistério da Fazendaeconomia-brasileira

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo