Economia

Faturamento do varejo tem queda real de 6% em outubro

A queda mais acentuada no mês passado ocorreu por causa do efeito negativo do calendário, após retração de 4,9% em setembro

Vendas: removendo efeitos de calendário, o indicador recuou 5,1% --em linha com o ritmo de queda verificado em agosto e setembro (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

Vendas: removendo efeitos de calendário, o indicador recuou 5,1% --em linha com o ritmo de queda verificado em agosto e setembro (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 16h41.

São Paulo - O faturamento das vendas do comércio varejista brasileiro caiu 6 por cento em outubro ante mesmo período de 2015, descontado o efeito da inflação, disse a empresa de meios de pagamento Cielo nesta quarta-feira.

A queda mais acentuada no mês passado ocorreu por causa do efeito negativo do calendário, após retração de 4,9 por cento em setembro, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), apurado pela companhia.

"O desempenho do mês foi prejudicado pelo saldo de trocas de dias da semana. Neste ano, tivemos um domingo e uma segunda-feira a mais, porém uma quinta e sexta-feira a menos na comparação com outubro do ano passado", disse a Cielo em comunicado à imprensa, lembrando que domingo é o dia da semana com movimento mais fraco para o varejo.

Removendo efeitos de calendário, o indicador recuou 5,1 por cento --em linha com o ritmo de queda verificado em agosto e setembro, afirmou a empresa.

Em termos nominais, o ICVA subiu 2,1 por cento no mês passado em relação a outubro de 2015, patamar menor do que o registrado em setembro, quando avançou 4,1 por cento neste mesmo tipo de comparação.

O ICVA de outubro apontou retração em praticamente todos os setores do varejo na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apenas os segmentos de Turismo e de Drogarias e Farmácias registraram crescimento real, mostrou o levantamento.

Da mesma forma, o ICVA real também indicou desaceleração na receita de vendas na comparação com outubro do ano passadoem todas as regiões brasileiras, "uma mudança de comportamento em relação a setembro", destacou.

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