Economia

Faturamento da indústria de máquinas cai 16% em abril

O nível de utilização de capacidade instalada caiu para 77% em abril, uma retração de 6,1% em comparação com o mesmo período do ano passado

Com relações às importações houve queda de 3,9% em abril, mas no acumulado do ano houve crescimento de 9,9% (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Com relações às importações houve queda de 3,9% em abril, mas no acumulado do ano houve crescimento de 9,9% (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 18h00.

São Paulo – O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos caiu 16,1% em abril ante o mês de março. Em relação a abril do ano passado o recuo foi 5,8%, segundo levantamento divulgado hoje (30) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Entretanto, no acumulado do ano, houve crescimento de 1,6%. De acordo com a entidade, o resultado está associado às exportações, já que o consumo interno no ano caiu 4,6%.

O nível de utilização de capacidade instalada caiu para 77% em abril, uma retração de 6,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.

As exportações tiveram crescimento de 14,8% de janeiro a abril. Na comparação com março, abril registrou queda de 16,8%. Para a Abimaq, a retração não foi pior porque os setores Máquinas para Indústria de Transformação e Máquinas para Logística e Construção Civil registraram crescimento de 75,1% e 24,2%, respectivamente. A queda nas exportações, de acordo com a entidade, reflete a desaceleração do crescimento dos demais setores, que em média variaram +3,5%.

Com relações às importações houve queda de 3,9% em abril, mas no acumulado do ano houve crescimento de 9,9%.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoIndústria

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo