Economia

Exportações do Japão caem pelo 12º mês consecutivo em setembro

Exportações do Japão tiveram 12ª queda consecutiva, mas em ritmo menor

Exportações: iene já avançou mais de 10% em relação ao dólar, comprometendo a receita das exportadoras japonesas (REUTERS/Fabian Bimmer)

Exportações: iene já avançou mais de 10% em relação ao dólar, comprometendo a receita das exportadoras japonesas (REUTERS/Fabian Bimmer)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 06h58.

Tóquio - As exportações do Japão caíram pelo 12º mês consecutivo em setembro, uma vez que a tendência de valorização do iene continuou a prejudicar o setor manufatureiro, mas o ritmo da queda diminuiu.

Dados do Ministério de Finanças mostram que o valor das exportações japonesas teve redução anual de 6,9% em setembro, a 5,968 trilhões de ienes (US$ 57,5 bilhões), após recuar 9,6% em agosto. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam um declínio maior em setembro, de 10,6%.

O último resultado amplia a sequência mais longa de quedas nas exportações do Japão desde a crise financeira global. No ano, o iene já avançou mais de 10% em relação ao dólar, comprometendo a receita das exportadoras japonesas.

Em volume, por outro lado, as exportações cresceram 4,7% em setembro ante igual mês do ano passado, apresentando desempenho positivo pelo segundo mês seguido.

As importações em valor caíram 16,3% na mesma comparação, a 5,47 trilhões de ienes, marcando o 21º mês consecutivo de contração.

Como resultado, o Japão garantiu superávit comercial de 498,3 bilhões de ienes em setembro, maior do que o saldo positivo de 372,9 bilhões de ienes previsto por analistas.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ExportaçõesJapão

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto