Economia

Exportações de café de países latino-americanos caem 2,21%

A Colômbia teve um aumento de 47,5%, República Dominicana de 14,4% e Peru de 7,6%

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 14h54.

Cidade da Guatemala - As exportações de café arábico (fino) de nove países produtores da América Latina caíram 2,21% nos primeiros dois meses da colheita 2013-2014 em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta terça-feira na Guatemala a Associação Nacional do Café (Anacafé).

As exportações de Colômbia, México, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Peru e República Dominicana somaram 3,818 bilhões de sacas de 60 quilos em outubro e novembro.

A exceção de Colômbia, Peru e República Dominicana, que tiveram crescimento, o resto dos países teve uma queda nas vendas ao exterior de café.

A Colômbia teve um aumento de 47,5%, República Dominicana de 14,4% e Peru de 7,6%.

Nos primeiros dois meses da atual colheita o país que teve a queda mais significativa das exportações de café foi a Nicarágua, com -79,5%, seguida pelo México com -65,5%, Honduras com -43%, Guatemala com -42,4%, El Salvador com -20,2% e Costa Rica -9,1%, assinala o comunicado.

A informação da Anacafé não explica as causas da queda das exportações, embora a região já esperasse uma diminuição na colheita por causa da praga de ferrugem do café que afetou em alguns casos até mais de 70% dos cafezais.

Em um fórumregional realizado em outubro no Centro Agronômico Tropical de Investigação e Ensino (CATIE), na Costa Rica, foram revelados dados que mostravam que até então o fungo tinha afetado 49% da área cultivada de café na América Central e obrigado à poda de 28% dos cafezais na região.

As perdas calculadas até então superavam os US$ 680 milhões de dólares e 505 mil empregos. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCaféCommodities

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta