Economia

Exportação de carne para os EUA pode ser retomada em outubro

Na segunda (25), os EUA liberaram as exportações de carne termoprocessada de cinco frigoríficos que haviam sido embargados

Carnes: o Brasil possui 18 frigoríficos fornecedores da matéria prima (Pablo Sanhueza/Reuters)

Carnes: o Brasil possui 18 frigoríficos fornecedores da matéria prima (Pablo Sanhueza/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 18h35.

Última atualização em 27 de setembro de 2017 às 22h41.

As exportações brasileiras de carne bovina in natura para os Estados Unidos, suspensas desde de junho, devem ser retomadas em outubro.

A expectativa é de técnicos do Ministério da Agricultura, que acompanharam inspeções feitas nos últimos dias por uma delegação norte-americana em vários frigoríficos do país.

Na última segunda-feira (25), os Estados Unidos liberaram a retomada das exportações de carne termoprocessada de cinco frigoríficos que haviam sido embargados devido a problemas como o rompimento de embalagens.

As três unidades do frigorífico Marfrig, localizadas em São Gabriel (RS), Promissão (SP) e Paranatinga (MS); uma da JBS, localizada em Campo Grande (MS); e uma da Minerva, em Palmeiras de Goiás (GO), principais exportadores para os EUA, tiveram as exportações suspensas para evitar eventual embargo total da exportação.

De acordo com o Ministério da Agricultura, os produtos processados termicamente representam a maior parte da exportação de carne brasileira para os norte-americanos. O Brasil possui 18 frigoríficos fornecedores da matéria prima.

"Ontem [segunda-feira] mesmo, recebemos a informação de que a carne processada está liberada. Esperamos que, muito em breve, a gente consiga também liberar a carne in natura", disse o ministro da Agricultura Blairo Maggi, ontem à noite, em São Paulo, em evento do setor.

Segundo o Ministério da Agricultura, o fim do embargo de cortes in natura deverá ocorrer depois que os americanos avaliarem documento enviado pelas autoridades brasileiras, em resposta a questionamentos feitos pela missão veterinária que esteve no Brasil no primeiro semestre deste ano.

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