Economia

Expansão da indústria da zona do euro tem máxima recorde em abril

O PMI final do IHS Markit para a indústria da zona do euro subiu a 62,9 em abril de 62,5 em março

Fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, Alemanha.   (Swen Pfoertner/Reuters)

Fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, Alemanha. (Swen Pfoertner/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 3 de maio de 2021 às 07h54.

 O crescimento da atividade industrial da zona do euro atingiu máxima recorde no mês passado, impulsionado pelo aumento da demanda e levando a aumento nas contratações, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

Como a política internacional pode afetar os investimentos? Conheça as análises da EXAME Invest Pro

O PMI final do IHS Markit para a indústria da zona do euro subiu a 62,9 em abril de 62,5 em março, abaixo da preliminar de 63,3 mas a leitura mais alta desde que a pesquisa começou em junho de 1997.

O subíndice de produção caiu a 63,2 ante a máxima recorde de março de 63,3. Leitura acima de 50 indica crescimento.

"A indústria da zona do euro está em expansão", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit. "Entretanto, restrições de oferta também estão em níveis sem precedentes, levando a um aumento recorde nas encomendas não acabadas nas fábricas."

O índice de trabalhos não acabados subiu a 61,5 de 60,4, máxima da pesquisa.

Com o custo de matérias-primas subindo a um ritmo quase recorde, as fábricas foram forçadas a elevar seus próprios preços no ritmo mais forte desde que o IHS Markit começou a coletar os dados.

A digitalização do mercado de trabalho vai roubar seu emprego? Saiba como se adaptar. Assine a EXAME.

Acompanhe tudo sobre:IndústriaPMI – Purchasing Managers’ IndexUnião Europeia

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo