Economia

Evitar pandemias pode custar menos de 1% do combate à covid-19, diz Banco Mundial

O relatório estima que os custos de prevenção na iniciativa "Uma Saúde", do Banco Mundial, seriam de entre US$ 10,3 bilhões e US$ 11,5 bilhões ao ano

Banco Mundial: nesse contexto, a instituição defende investimentos para evitar pandemias, controlando doenças conforme elas emergem (uschools/Getty Images)

Banco Mundial: nesse contexto, a instituição defende investimentos para evitar pandemias, controlando doenças conforme elas emergem (uschools/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de outubro de 2022 às 17h49.

Última atualização em 24 de outubro de 2022 às 18h47.

O Banco Mundial argumenta, em relatório publicado nesta segunda-feira, pela adoção de medidas "para encerrar o ciclo de pandemias devastadoras". Segundo ele, 75% das doenças infecciosas emergentes resultaram do maior contato entre animais e pessoas, provocando mais de 1 bilhão de infecções em humanos e mais de 1 milhão de mortes a cada ano. Isso, ao lado da maior movimentação de pessoas e bens pelo mundo, ilustra a facilidade com que essas doenças podem se disseminar.

Nesse contexto, o Banco Mundial defende investimentos para evitar pandemias, controlando doenças conforme elas emergem.

O relatório estima que os custos de prevenção na iniciativa "Uma Saúde" do Banco Mundial, seriam de entre US$ 10,3 bilhões e US$ 11,5 bilhões ao ano. Já o custo de gerenciar pandemias foi estimado recentemente por uma força-tarefa do G20 em US$ 30,1 bilhões ao ano, lembra.

O Banco Mundial destaca que o custo de sua iniciativa significaria menos de 1% do custo da covid-19 em 2020.

Leia também:

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialCoronavírusG20Pandemia

Mais de Economia

Ata do Copom: riscos fiscais e expectativas de inflação desancoradas podem prolongar alta de juros

Lula vai incluir Ministério da Defesa em discussão sobre corte de gastos

Governo zera tarifas de importação de remédios para câncer, pneus e defensivos agrícolas

Fux defende ‘ajustes’ em regras sobre bets, que devem ir a julgamento no STF no início de 2025