Economia

Evans diz que o importante é a trajetória de alta de juros

Quando o Fed de fato elevar os juros, disse ele, é "criticamente importante" que diga aos mercados claramente que as altas de juros serão graduais


	Charles Evans, presidente distrital do Federal Reserve em Chicago: a maioria das autoridades do Fed acredita que a economia está forte o suficiente para iniciar o aumento dos juros neste ano
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Charles Evans, presidente distrital do Federal Reserve em Chicago: a maioria das autoridades do Fed acredita que a economia está forte o suficiente para iniciar o aumento dos juros neste ano (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 14h53.

Milwaukee - O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, parece ter suavizado nesta sexta-feira sua postura sobre adiar a alta da taxa de juros dos Estados Unidos até o próximo ano, afirmando que o que realmente importa é que as altas, quando começarem, têm que ser muito graduais.

"Embora eu seja a favor de alta um pouco mais tardia do que muitos de meus colegas, o momento preciso para a primeira alta da taxa de juros é menos importante para mim do que a trajetória que a taxa vai seguir ao longo de todo o processo de normalização de política", disse ele em discurso preparado para evento em Miwaukee.

Quando o Fed de fato elevar os juros, disse ele, é "criticamente importante" que diga aos mercados claramente que as altas de juros serão graduais.

Não fazer isso pode deixar investidores com a impressão de que o Fed não manterá a política monetária expansionista o suficiente para elevar a inflação de volta à meta de 2 por cento do Fed dentro de alguns anos, disse ele, resultado que vê "como um erro importante de política".

O Fed tem mantido a taxa de juros perto de zero desde dezembro de 2008, e a maioria das autoridades do Fed acredita que a economia está forte o suficiente para iniciar o aumento dos juros neste ano.

Embora investidores tenham se fixado no provável momento dessa decisão --reunião de outubro ou de dezembro-- as declarações de Evans sinalizam que o debate é bem mais amplo.

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