Economia

Eurozona fecha 2012 com déficit de 3,7% e a UE de 4% do PIB

Em ambos os casos houve uma redução comparado com o ano anterior


	Moedas de Euro sobre o mapa de Madri, na Espanha: um total de 17 Estados-membros tiveram déficit superiores a 3% do PIB
 (Sean Gallup/Getty Images)

Moedas de Euro sobre o mapa de Madri, na Espanha: um total de 17 Estados-membros tiveram déficit superiores a 3% do PIB (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 09h39.

Bruxelas - A eurozona fechou 2012 com um déficit de 3,7% e a União Europeia (UE) de 4% do PIB, o que representa em ambos os casos uma redução comparado com o ano anterior, mas com uma alta da dívida pública, avaliada em 90,6% e 85,3%, respectivamente, informou nesta segunda-feira o Eurostat.

Em 2011, o déficit da eurozona foi de 4,2% e no conjunto da UE de 4,4%. Já a dívida pública subiu na área da moeda única 3,3%, de 87,3% do PIB registrado em 2011 para 90,6%, enquanto na UE aumentou 2,8%.

Em 2012, os déficits mais baixos foram registrados na Estônia (0,3%), Suécia (0,5%), Bulgária e Luxemburgo (0,8%) e Letônia (1,2%).

Um total de 17 Estados-membros tiveram déficit superiores a 3% do PIB, teto fixado pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Entre eles a Espanha, (10,6% com a ajuda bancária), Grécia (10%), Irlanda (7,6%), Portugal (6,4%), Chipre e Reino Unido (6,3%) e França (4,8%).

No geral, treze Estados-membros melhoraram seu déficit comparado com 2011, doze pioraram e dois se mantiveram estável.

As taxas mais baixas de dívida pública registradas em 2012 foram alcançadas pela Estônia (10,1%), Bulgária (18,5%), Luxemburgo (20,8%), Romênia (37,8%), Suécia (38,2%), Letônia e Lituânia (40,7%).

Um total de 14 Estados-membros tiveram níveis superiores a 60%, máximo estabelecido.

Entre eles a Grécia (156,9%), Itália (127%), Portugal (123,6%), Irlanda (117,6%), Bélgica (99,6%), França (90,2%), Reino Unido (90%), Chipre (85,8%) e Espanha (84,2%).

Em 2012, o gasto público na eurozona equivalia a 49,9% do PIB e a arrecadação a 46,2%, enquanto no conjunto da UE foi equivalente a 49,4% e 45,4%. 

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