Economia

Negociações entre Eurogrupo e Grécia serão retomadas amanhã

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	Ministros de Economia e Finanças da zona do euro (Eurogrupo) decidiram encerrar sua reunião deste sábado sobre o futuro da Grécia
 (Louisa Gouliamaki/AFP)

Ministros de Economia e Finanças da zona do euro (Eurogrupo) decidiram encerrar sua reunião deste sábado sobre o futuro da Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 20h45.

Bruxelas- Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro (Eurogrupo) decidiram encerrar sua reunião deste sábado sobre o futuro da Grécia, com a ideia de retomar suas deliberações amanhã, segundo anunciou o ministro da Finlândia, Alexander Stubb, em mensagem no Twitter. 

"Continuaremos amanhã às 11h (horário local, 6h de Brasília). Vamos tentar até o final", disse por sua parte o ministro de Economia espanhol, Luis De Guindos, na saída da reunião.

Outras fontes indicaram que a reunião de domingo começará às 9h (4h de Brasília), horas antes dos encontros entre os chefes de Estado e de governo da zona do euro às 14h (9h) e do conjunto dos líderes da União Europeia às 16h(11h).

As complexas negociações sobre o terceiro plano de resgate solicitado pela Grécia até 2018 e as reformas que esse país está disposto a fazer para conseguir esse financiamento, e a disposição a aceitá-las e considerá-las suficientes, tinham encalhado, segundo fontes europeias, por causa da Finlândia e sua dificuldade para aceitar a oferta de Atenas.

Os 19 países da zona do euro, que iniciaram sua reunião às 13h30 (10h30), centraram suas conversas sobre o pedido da Grécia de um terceiro resgate, na forma de um empréstimo parcelado em três anos a cargo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).

Os ministros finalizaram essa reunião sem realizar entrevistas coletivas, diferente do habitual.

Perguntado pela Agência Efe se ainda se sentia otimista a respeito da saída da crise, o ministro de Finanças francês, Michel Sapin respondeu com um "sempre".

De Guindos, por sua parte, comentou que o otimismo que sentia ao término da reunião era "mais ou menos igual" que o da chegada e se limitou a dizer que "podia ter sido pior, mas também podia ter sido melhor". EFE

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