Economia

EUA sancionam banco e cidadãos chineses ligados à Coreia do Norte

O secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, anunciou as sanções em uma entrevista coletiva na Casa Branca

Coreia do Norte: as novas sanções de Washington se dirigem ao Banco de Dandong, com sede na China (Edgar Su/Reuters)

Coreia do Norte: as novas sanções de Washington se dirigem ao Banco de Dandong, com sede na China (Edgar Su/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de junho de 2017 às 17h38.

Washington - O Governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira sanções a um banco da China e a dois cidadãos do país por fazer negócios com a Coreia do Norte, em uma tentativa de pressionar Pequim para atuar de maneira mais firme contra os programas nucleares e de mísseis de Pyongyang.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, anunciou as sanções em uma entrevista coletiva na Casa Branca e lembrou que o comportamento "provocador" da Coreia do Norte "não será tolerado".

As novas sanções de Washington se dirigem ao Banco de Dandong, com sede na China, que é acusado de "contribuir como uma porta de acesso da Coreia do Norte aos sistemas financeiros americanos e internacional".

Mnuchin lembrou que, apesar das "múltiplas" resoluções da ONU e das sanções já impostas, a Coreia do Norte continua realizando testes nucleares e de mísseis balísticos.

O Tesouro americano também impôs sanções contra a empresa de transporte marítimo Dalian Global Unity Shipping Co. Ltd., com sede em Liaoning, que atua no ramo de transporte de mercadorias entre China e Coreia do Norte.

Por fim, dois cidadãos chineses, Sun Wei e Li Hong Ri, também foram alvo de represálias econômicas por parte do Tesouro americano por fazerem transações financeiras em nome da Coreia do Norte.

Com as sanções, foram congelados os ativos das empresas e pessoas envolvidas sob jurisdição americana, e também foi estabelecida a proibição de que façam transações financeiras nos EUA.

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