Os números de geração de emprego de janeiro foram revisados de 49 mil para 166 mil (Nick Oxford/Reuters)
Reuters
Publicado em 5 de março de 2021 às 12h09.
Última atualização em 6 de março de 2021 às 11h18.
A geração de emprego nos Estados Unidos acelerou e somou 379 mil em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Departamento do Trabalho do país. A taxa de desemprego dos EUA recuou de 6,3% em janeiro para 6,2% em fevereiro.
Os números de geração de emprego de janeiro foram revisados de 49 mil para 166 mil. Já o corte de postos de trabalho em dezembro passou de 140 mil no relatório original, depois 264 mil no mês passado e, agora, está estimado em 306 mil.
Em fevereiro, o salário médio por hora aumentou 0,23% ante o mês anterior, ou US$ 0,07, a US$ 30,01. Na comparação anual, a alta salarial foi de 5,26%. As previsões eram de acréscimo mensal de 0,20% e ganho anual de 5,2%.
A criação líquida de 379 mil empregos em fevereiro é apenas o início de um forte ciclo de recuperação do mercado de trabalho americano, na avaliação do ING. Em nota endereçada a clientes, o banco prevê que os Estados Unidos podem gerar 4,5 milhões de vagas este ano.
Segundo o relatório, os efeitos que contribuíram para o desempenho positivo devem continuar nos próximos meses, entre eles o relaxamento das restrições à mobilidade na Califórnia e reabertura de restaurantes em várias cidades. Com isso, a expectativa é de que o mercado de trabalho acelere ainda mais a partir de abril, à medida que o "lockdown" for retirado de vez nos Estados.
"Isso não vem sem riscos, dada a prevalência de cepas mutantes mais perigosas do vírus e o fato de estarmos muito longe da imunidade coletiva, mas é claramente a direção no momento para a economia", explica.