Economia

EUA: Fed está pronto para apoiar mais a economia

No encontro, o Fed decidiu estender a "Operação Twist", que consiste em converter uma parte das obrigações de Estado de curto prazo em títulos do Tesouro norte-americano

Sede do Fed: em um comunicado divulgado após o encontro do mês de junho, o Fed cortou em 0,5 ponto as previsões de crescimento, para entre 1,9 e 2,4% este ano (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

Sede do Fed: em um comunicado divulgado após o encontro do mês de junho, o Fed cortou em 0,5 ponto as previsões de crescimento, para entre 1,9 e 2,4% este ano (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 18h31.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) está pronto para adotar mais medidas para impulsionar a economia dos Estados Unidos, afetada pelo desemprego e pela crise na Europa, de acordo com a ata da reunião de política monetária de 19 e 20 de junho, publicada nesta quarta-feira.

"O Comitê (de Política Monetária do Fed, FOMC) está de acordo em tomar mais medidas de estímulo caso seja necessário, com o objetivo de impulsionar a recuperação econômica e melhorar de forma sustentável a situação do mercado de trabalho", disseram as notas da reunião, na qual o Fed voltou a revisar para baixo suas previsões de crescimento para os Estados Unidos.

No encontro, o Fed decidiu estender a "Operação Twist", que consiste em converter uma parte das obrigações de Estado de curto prazo em títulos do Tesouro norte-americano de prazo mais longo.

Contudo, o banco central de Estados Unidos não anunciou uma terceira rodada de alívio quantitativo, uma estratégia conhecida como "QE3", que consiste em injetar liquidez no mercado com o objetivo de impulsionar a atividade.

"Alguns membros afirmam que uma nova política de impulso é necessária para promover um crescimento satisfatório", diz a ata da reunião de presidentes regionais do Fed, que mostra uma leve preocupação sobre as perspectivas econômicas.

Em um comunicado divulgado após o encontro do mês de junho, o Fed cortou em 0,5 ponto as previsões de crescimento, para entre 1,9 e 2,4% este ano.

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