Coreia do Norte: nos últimos dias, o presidente dos EUA, Donald Trump, se mostrou aberto a dialogar com a Coreia do Nort (Chung Sung-Jun/Getty Images)
EFE
Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 18h04.
Washington - O governo dos Estados Unidos elogiou nesta sexta-feira a China por reduzir drasticamente em 2017 o comércio com a Coreia do Norte, uma medida que, segundo a Casa Branca, reforça a campanha de pressão para mudar o comportamento do regime de Kim Jong-un e desnuclearizar a península coreana.
"O governo de Donald Trump está satisfeito que a China esteja reduzindo drasticamente o comércio com a Coreia do Norte", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.
"Essa ação apoia o esforço global liderado pelos Estados Unidos para aplicar pressão máxima até que o regime norte-coreano encerre seus programas ilícitos, mude seu comportamento e avance para a desnuclearização da península coreana", destacou Sanders.
O comércio da China com a Coreia do Norte caiu 10,5% em 2017, com uma drástica redução das importações (33%), apesar de uma alta nas exportações (8,3%). As informações foram divulgadas hoje pela Administração Geral de Alfândegas do país.
Só em dezembro, as exportações da Coreia do Norte para China caíram 81,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A queda ocorre em cumprimento das sanções impostas ao regime de Kim Jong-un pelo Conselho de Segurança da ONU.
Nos últimos dias, o presidente dos EUA, Donald Trump, se mostrou aberto a dialogar com a Coreia do Norte.
Na quarta-feira, a Casa Branca afirmou que o presidente estava disposto a negociar "no momento apropriado, sob as circunstâncias apropriadas".
Em uma entrevista publicada ontem pelo "The Wall Street Journal", Trump afirmou que provavelmente teria uma "boa relação" com o líder norte-coreano, apesar das trocas de farpas entre eles.