Economia

EUA colocam mais empresas chinesas de tecnologia em "lista negra"

Com decisão de Donald Trump, instituições ficam proibidas de comprar peças e componentes dos norte-americanos sem aprovação do governo

Donald Trump: presidente americano toma medidas comercial contra a China em meio à guerra comercial (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: presidente americano toma medidas comercial contra a China em meio à guerra comercial (Carlos Barria/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de junho de 2019 às 15h36.

Washington - O Departamento de Comércio dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira que várias empresas chinesas e um instituto do governo envolvidos em supercomputação de aplicações militares foram adicionados a uma lista de entidades proibidas de comprarem peças e componentes dos EUA sem aprovação do governo.

O anúncio da restrição incluindo as empresas a uma lista negra comercial, no mais recente esforço do governo Trump para restringir a capacidade das empresas chinesas de terem acesso à tecnologia dos EUA em meio a uma guerra comercial.

O departamento disse que incluiu as empresas na lista devido a receios com as aplicações militares dos supercomputadores em desenvolvimento.

A Embaixada da China em Washington não retornou imediatamente um pedido de comentário.

Em 2015, o Departamento de Comércio incluiu a Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa (NUDT) da China à lista "devido ao uso de núcleos, placas e processadores de origem norte-americana para alimentar supercomputadores que supostamente faziam atividades de simulação de explosões nuclear emilitar."

O Departamento de Comércio informou nesta sexta-feira que desde 2015 o NUDT adquiriu itens sob o nome Hunan Guofang Kei University usando quatro endereços adicionais separados que ainda não constavam na lista. O departamento disse nesta sexta-feira que acrescentou a Hunan Guofang à lista.

As empresas "representam risco significativo de se envolverem em atividades contrárias aos interesses de segurança nacional e política externa dos Estados Unidos", diz o comunicado.

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