Economia

EUA: Bernanke pede que Congresso e governo complementem Fed

Bernanke recordou em Indianapólis (Indiana) que o Fed havia decidido em sua reunião de meados de setembro estender e ampliar sua política de impulso para a economia

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 15h44.

Washington - O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, pediu nesta segunda-feira ao Congresso e ao governo para que complementem a política da entidade e tomem medidas para impulsionar o crescimento.

"Poderiam ser tomadas outras medidas para fortalecer nossa economia, como orientar o orçamento para um caminho sustentável, reformar o código fiscal, melhorar o sistema educativo, impulsionar a inovação tecnológica e desenvolver o comércio exterior", disse Bernanke em um discurso.

Bernanke recordou em Indianapólis (Indiana) que o Fed havia decidido em sua reunião de meados de setembro estender e ampliar sua política de impulso para a economia, mediante um novo programa de compra de obrigações, com o objetivo de reduzir o desemprego, que em agosto alcançou 8,1% nos Estados Unidos.

O Fed não estabeleceu uma data de término desta política monetária "ultra flexível" e prometeu manter a taxa de juros de referência até o final de 2015. A taxa básica encontra-se em um nível próximo de zero há três anos.

Contudo, Bernanke afirmou que a política monetária não é uma "panaceia" para resolver os problemas econômicos dos Estados Unidos.

"No Fed, vamos fazer o que podemos para contribuir com a recuperação da economia dos Estados Unidos e confiamos em outros atores, no setor público e no privado, para que eles também façam o possível", declarou Bernanke durante um encontro no Clube Econômico de Indiana.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEstados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron