Economia

EUA anunciam que oito países serão eximidos de sanções ao Irã

Secretário americano afirmou que irá eximir algumas jurisdições porque houve um esforço diante da redução de suas importações de petróleo do Irã

Mike Pompeo: não detalhou quais países ou grupos de Estados que serão beneficiados (Alex Wroblewski/Reuters)

Mike Pompeo: não detalhou quais países ou grupos de Estados que serão beneficiados (Alex Wroblewski/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de novembro de 2018 às 14h27.

Washington, 2 nov (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou nesta sexta-feira que Washington eximirá oito países das sanções que serão impostas ao Irã em 5 de novembro e que buscam, entre outras coisas, reduzir a zero os ingressos de Teerã procedentes do petróleo.

"Vamos eximir algumas jurisdições (países), mas só porque vimos um esforço diante da redução de suas importações de petróleo do Irã", declarou o funcionário em entrevista coletiva telefônica nesta sexta-feira.

Pompeu não detalhou quais países ou grupos de Estados que serão beneficiados, mas comentou que já alcançou um acordo com seis dessas juridisções "territoriais", enquanto com outras duas "seguem as negociações".

Em setembro, representantes da União Europeia (UE) e das cinco potências que seguem respaldando o pacto nuclear - Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - acordaram criar uma entidade especial para facilitar os negócios com o Irã e evitar sanções.

A este respeito, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, que também participou da chamada, disse que não acredita que ocorrerão "transações significativas" através de tal entidade, mas advertiu que, caso aconteçam, Washington "perseguirá duramente qualquer benefício" obtido.

Às 0h01 local de segunda-feira, 5 de novembro (2h01, em Brasília), o Executivo americano imporá uma nova rodada de sanções ao Irã, que incluirão a venda de petróleo, uma proibição às transações financeiras com o Banco Central do país e restrições para o setor portuário iraniano.

Essas sanções foram suspensas após a assinatura do acordo nuclear em julho de 2015 pelo Irã e o G5+1, integrado por Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos; e do qual Washington se retirou em maio.

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